Culturalmente, o brasileiro não tinha o hábito de contratar seguro para se proteger e proteger seu patrimônio. Mas esse conceito está mudando. Pesquisas têm mostrado que o brasileiro tem sim pensado e se preocupado em preservar sua vida e seu patrimônio, construído durante toda vida.
Levantamento feito pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostra que mercado de seguros nacional fechou o ano de 2019 com arrecadação de R$ 270,1 bilhões, não considerando saúde suplementar e o seguro de DPVAT. Um aumento nominal sobre o ano anterior de 12,1%.
Para 2020, havia expectativa de que o setor poderia repetir este índice, com destaque para os seguros de saúde e vida, acumulação, patrimoniais, rural, grandes riscos de engenharia e de transporte, crédito e garantia, marítimo e aeronáutico. Tudo dependia do aumento da produção industrial e da recuperação dos setores da indústria nacional.
Com a pandemia e o decreto de quarentena, as atividades de seguros serão severamente impactadas, assim como muitas outras atividades econômicas. Com a queda do nível de atividades e queda no rendimento médio, produtos como vida, prestamista, saúde, capitalização, automóvel e seguro de pessoas poderão enfrentar aumento no nível de cancelamento e inadimplência de contratos de seguros.
Outra preocupação é o aumento na frequência de internações e indenizações por morte em decorrência da Covid-19, elevando a sinistralidade no ramo da saúde suplementar e nos seguros de vida.
Um estudo realizado pela CNseg em 2018, apontou que 97,3% das empresas consultadas afirmaram dispor de projeto de transformação digital, com destaque para ações voltadas aos clientes. O resultado disso é que podem ser realizados hoje, de forma remota diversas atividades, tais como: liquidação de sinistro, reembolsos, resgate, sorteios, pagamento de benefícios, cobrança, cancelamentos, aquisição de produtos e prestação de serviços de assistência.
Os elevados investimentos na conversão digital das seguradoras, explicam o atendimento via canais digitais a clientes e parceiros de negócios, juntamente com o bem sucedido home office.
A boa contratação de produtos que atendam às necessidades dos clientes, dependerá de um amplo trabalho de consultoria que será desenvolvido pelo Corretor de Seguros.
Aí entra a atuação do bom profissional, que fará o diagnóstico junto ao cliente para oferecer as melhores opções disponíveis. Avaliará as oportunidades, riscos e colaborará no planejamento a longo prazo do segurado. Por isso, deve agir com honestidade e estar disposto a entender seus clientes de maneira singular.
Ele deve ser um especialista em cliente.
Embora os prognósticos sejam incertos, vale reproduzir um trecho da entrevista recente concedida pelo ex economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Raghuran Raja: “A prioridade número um é conter a pandemia. Em segundo lugar, o importante é manter as pessoas vivas. Em terceiro lugar, é preciso manter as estruturas econômicas necessárias para que possa haver crescimento quando este período terminar.”
Nós somos especialistas em entender o que o cliente precisa, para contratar uma apólice com as coberturas corretas.
Um forte abraço!
Marcio Sinhor.
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